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Games se tornam esporte oficial nas escolas dos Estados Unidos
Esportes eletrônicos agora disputam a atenção de estudantes do ensino médio americano com esportes tradicionais como o Futebol Americano e o Baseball
Tudo começou no ano passado, com os estados de Connecticut, Georgia, Kentucky, Massachusetts, e Rhode Island. Alguns meses depois, a National Federation of State High School Associations registrava Alabama, Mississippi e Texas na jogada.
Segundo a CNN Business, o mercado de e-sports mundial deve gerar mais de U$ 1 bilhão em 2019, alcançando um público de 454 milhões.
Em uma entrevista, Brian Prokes, Diretor do Johnson STEM Activity Center, disse que o objetivo de instalações como essa é aumentar a competitividade no cenário, permitindo que qualquer um possa competir. “Se duas escolas não tiverem espaço para um campeonato 5×5, por exemplo, estamos aqui para isso!”, completou.
A temporada de games como esporte oficial nas escolas ocorrerá no fim do mês de Abril com as playoffs em Maio.
Games como esporte oficial nas escolas: Uma nova perspectiva de carreira?
Benjamin Lupo, conhecido como Dr. Lupo, tem uma audiência de 7 milhões em sua live stream e diz “As crianças podem andar por aí com jaquetas de seus times de videogame e eu adoro isso!”.
Com universidades como a New York University e a Irvine da Califórnia oferecendo bolsas de estudos para videogames, a carreira de jogador profissional está cada vez mais parecida com a dos esportes tradicionais. Com isso, os videogames estão progredindo de hobby a uma carreira estável.
Lupo ainda foi o primeiro atleta de e-sports a fechar um acordo de patrocínio com a State Farm. As streams já incluem anúncios da empresa de seguros, que ainda disse que esse é apenas o começo de seu relacionamento.
“Eu tive muita sorte de chegar até aqui,” disse Lupo. “Muita gente está tentando fazer o que eu faço agora. Fortnite teve grande responsabilidade nesse cenário.”
Mas e o Brasil?
Aqui o cenário universitário já conta com o TUES, que desde 2016 reúne organizações estudantis de todo o país em campeonatos de jogos como CS:GO, Clash Royale, League of Legends e Rainbow Six, entre outros. Mesmo estando apenas em seu terceiro ano, os resultados já são visíveis. O TUES já conta com 2 edições por ano e o recém adicionado Rainbow Six promete trazer ainda mais público e visibilidade ao cenário.
Infelizmente ainda não temos um cenário escolar como os EUA, mas com os resultados do TUES e o exemplo deles a seguir, já podemos sonhar.
Muitas empresas já olham para os e-sports como uma opção para investimento. A Gillette, por exemplo, já inovou com seu Gillette ULT, primeiro reality show de League of Legends do Brasil, que além de trazer ainda mais público, revelou diversos talentos para algumas das grandes equipes do cenário brasileiro, Pain e INTZ. Além disso, a Gillette patrocina o CBLOL, o campeonato brasileiro de League of Legends. O investimento ajudou a Kabum a fazer seu bootcamp no ano passado para o mundial e promete ainda mais para 2019.
Com todas essas mudanças e novidades, era natural que recebêssemos atenção do exterior também, e assim, as equipes estrangeiras começaram a contratar jogadores brasileiros. O streamer Flávio “Jukes” Fernandes foi a última contratação da Cloud 9, seguindo exemplo de Rafael “Rakin” Knittel que havia sido contratado pela Team Liquid no ano passado. Mas não é apenas no League of Legends que o Brasil tem se destacado, o jogador Victor “Tore” Santos foi contratado pelo time de FIFA do Ajax.
O mercado de games e e-sports brasileiro não está para brincadeira e essas notícias dos EUA só animam ainda mais os aspirantes do cenário! Que nosso país siga esse exemplo e nos dê ainda mais orgulhos nos próximos anos!
Fonte: CNN Business
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