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O Rei – Crítica

O tema Idade Média já rendeu diversas obras cinematográficas, seja em produções baseadas em fatos reais ou em ficções históricas, é um período que não esgota de possibilidades, e, dessa vez a Netflix apresenta um dos responsáveis por uma das batalhas mais memoráveis desse período: Henrique V.

Interessante… Por um acaso esse filme tem algo haver com o Legítimo Rei?

Sim e não.

Sim, historicamente os acontecimentos que foram adaptados para Legítimo Rei e O Rei são próximos: Robert de Bruce (de Legítimo Rei) morreu em 1329, e Henrique V da Inglaterra (de O Rei) nasceu em 1386. Os eventos em que um foi protagonista (Robert) tem relevância na época em que o outro (Henrique) nasceu e cresceu.

E não, não é um não é a continuação do outro. Essa confusão se dá porque, perto do lançamento de O Rei, circulou a informação de que para entender o filme seria bom ver Coração Valente e Legítimo Rei antes e nessa ordem, mas a verdade é que por mais interessante que seja essa ideia, ela é desnecessária. Tanto Legítimo Rei quanto o Rei se explicam por si só e cinematograficamente não representam uma continuação um do outro.

Apesar de ambos serem produções da Netflix, não representam uma “franquia histórica”.

Entendo, mas então quem foi Henrique V?

Henrique V foi o rei da Inglaterra de 1413 à 1422, e foi um dos principais monarcas inglês durante a famosa Guerra dos Cem Anos (1337 à 1453).

O período que o filme pega para adaptar compreende alguns meses antes da coroação de Henrique V em 1413 até alguns meses após a grande Batalha de Azincourt em 1415.

Se falou em batalha, então quer dizer que o filme tem ação! E aí?

E aí que sim, tem ação, mas apesar de ser uma cereja no bolo, o filme se resume em mais que a ação.

O Rei tem a presença de nomes conhecidos de Hollywood, como Robert Pattinson e Timothée Chamalet, e em grande parte as atuações são boas/medianas, mas o roteiro do filme conseguiu adaptar bem os fatos históricos em uma história dramática e interessante.

Para quem quer ver esse filme só pela ação, talvez tenha uma boa surpresa com o quanto a mais o filme tem a oferecer. Apesar de que a ação do filme, principalmente na parte da coreografia, chama muito atenção e em comparação com outras obras baseadas na Idade Média, O Rei tem batalhas bem pautadas em como aconteciam na época.

Legal, e como fica a nota?

Bem, a nota fica média alta.

Apesar do filme acertar em roteiro, ação, elenco, e figurino, em alguns aspectos técnicos como efeitos sonoros e e efeitos visuais o filme fica apenas bem. Principalmente na questão da trilha sonora, achei que ela falhou em auxiliar o filme na hora de passar as emoções dos personagens.

Por fim, O Rei fica com uma nota de 7,5/10 na escala Multiverso+ de qualidade.

E você? O que achou do filme? Escreva nos comentários sua opinião e siga o Multiverso+ nas redes sociais.

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Um historiador por profissão, que ama cinema e televisão e escreve por diversão.

Um historiador por profissão, que ama cinema e televisão e escreve por diversão.

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