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Too Hot To Handle: Reality com Celebração ao Celibato
Ontem maratonei o novo reality show da Netflix chamado Too Hot To Handle, vulgo Brincando com Fogo. Adianto que hoje estou mais afiada que nunca, então dividirei esse texto em duas partes para que vocês possam me acompanhar. Começando com um resumo do que de fato é esse projeto e depois a crítica em si.
*Caso não tenha assistido e não queira spoilers, recomendo não ler a Parte II *
Parte I: Celebração ao Celibato
Brincando com Fogo nada mais é que um reality show sobre relacionamentos. Disputando o prêmio de US$ 100 mil, dez jovens reúnem-se em uma praia paradisíaca para tentar construir relações que vão além do físico. O que quero dizer com isso? Lá eles não podem beijar e nem ter relações sexuais. Caso isso ocorra, todo o grupo recebe punição, sendo o dinheiro do prêmio reduzido a cada “infração”.
Parte II: WTF
Escolher pessoas jovens para participar desse tipo de produção é fato. Outro fato é que o perfil desses participantes costuma ser o mesmo. Preguiça da produção de casting ou regra obrigatória?
Não lembro ao certo em qual momento do reality foi dito que aqueles que ali estavam eram “os mais belos e sexys do mundo”. Pera, pára tudo! Sério, Netflix?! Sério que ainda existe essa de que para ser bonito e atraente precisa estar dentro do padrão? Lamentável não ter censurado e mais lamentável ainda não explorar a diversidade não só de raças, mas também de gêneros, tamanhos e etc. P.s.: cadê as grandonas?!?!?!
Saindo um pouco desse cenário onde não basta ser o que simplesmente é para participar de programas de flertes, namoro ou algo do tipo, Brincando com Fogo mais parece uma clínica de reabilitação para compulsivos sexuais. Chorar por estar há poucas horas sem relações, não conseguir controlar vontades momentâneas? Isso é muito grave. Se os participantes não são atores contratados e esse reality show é realmente real e sem manipulação, esse conteúdo Netflix poderia ser uma série documental disponibilizando como prêmio tratamentos para todos.
Tudo parece forçado demais, inclusive os treinamentos que são propostos com objetivo de sanar questões pessoais e torná-los menos superficiais. Mas ao meu ver funcionaram apenas para tapar buraco da falta de conteúdo. A proposta do programa seria até aceitável, mas somente se não ficasse tão na cara que os participantes estão ali apenas para o glorioso “after”, com direito a coleção de likes e alguns “K” seguidores.
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