Skip to content

O Resgate – Crítica

E que boa surpresa a Netflix nos trouxe no meio dessa maldita pandemia! Com nomes de peso, O Resgate vem para figurar entre um dos melhores filmes de ação do serviço de streaming.

Hm… sobre o que é o filme e quais nomes de peso são esses?

Bem, a sinopse do filme é simples, mas não faça um pré julgamento antes de ver: uma disputa entre dois senhores do tráfico faz com que uma das facções venha a raptar o filho do líder da facção rival. Com o intuito de recuperar o garoto à força, uma agência de mercenários são contratados para fazer O Resgate.

Viu: simples. E é por aí que a história se guia até o final, mas com um desenvolvimento e uma carga de ação fenomenal.

Ok, e quais são os “nomes de peso”

Para começar temos na pele do nosso protagonista o Chris Hemsworth, que mandou muito bem nesse filme, David Habour, Golshifteh Farahani (que fez Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar), e, no roteiro temos Joe e Anthony Russo (sim, o mesmo de Vingadores).

Esses são os nomes mais conhecidos que atuam no filme, mas não se enganem em pensar que eles são a única coisa boa de O Resgate. A experiência em grandes produções que esses atores e o roteirista tem agregam muito para o longa, mas os outros atores conseguem desempenhar muito bem o papel e faz com que esse filme se destaque bastante.

Maneiro, mas como se sai o filme?

Como eu disse anteriormente, a simplicidade da sinopse não quer dizer que esse é um filme qualquer.

É lógico que tendo uma história simples, ela por si só não é inovadora, mas o seu grande diferencial está nas técnicas de filmagem e principalmente na ação.

O filme em si gira em torno do protagonista Tyler Rake e do garoto Ovi Mahajan Jr, mas a escolha da técnica de filmagem, principalmente durante as cenas de ação, faz parecer que nós (espectadores) estamos juntos correndo, pulando e se escondendo com eles. É uma técnica muito usada em planos sequência, e quem viu 1917 pode ver certas semelhanças entre as técnicas usadas.

E falando da ação, esse filme manda MUITO bem. Além de ter um plano sequência de quase 14 minutos que é de tirar o fôlego, a violência visual está no perfeito equilíbrio entre o gore e o clichê. Nesse quesito da ação, tem muito da influência do diretor Sam Hargrave, que é um dublê (foi inclusive o dublê do Cap. América por um tempo) e esse filme tem muita influência do trabalho dele.

As cenas em que o Tyler tem que usar da violência possuem um esmero na sua execução que raramente vemos. E também em si o filme apresenta certas cenas e técnicas de fotografia que lembra muito outras grandes obras, como o já citado 1917, John Wick e até de Cidade de Deus.

Maneiro, mas nem tudo são flores. Quais são os pontos negativos.

Dentro da proposta do filme, ele falha em muitos poucos ponto. Se for para destacar algum problema está nos vilões. Primeiro, vou diferenciar vilão de antagonista. Todo vilão é antagonista, mas nem todo antagonista é vilão, e nesse filme temos um exemplo excelente disso com o personagem Saju (Randeep Hooda), que de longe é o maior obstáculo para Tyler, mas que o perfil dele não se encaixa como um personagem vilanesco.

Os vilões são o personagem do Amir Asif (Priyanshu Painyuli) e seus capangas. Mas por o cerne da história de O Resgate ser muito simples, os vilões em si se tornam muito genéricos. Não é que Priayanshu e os outros atores que interpretaram os vilões fizeram um trabalho ruim, mas o personagem deles em si tem muito pouco à acrescentar.

Eu nunca ouvi falar nesses dois atores: Priayanshu e Randeep. Eles são as revelações do filme?

Na verdade não caro leitor, e isso é algo que ponho como positivo em O Resgate: grande parte do elenco do filme é composto de atores locais à localidade onde a história se passa (Índia e Bangladesh). Alguns dos atores ali que nós não conhecemos mas que estão em papéis de destaque são astros de Bollywood. E essa inserção de atores locais agregou muito para o filme, porque passa mais naturalidade a trama.

Caramba! E como ficou a nota?

Esse filme ficou em média alta. Ele não apenas se destaca no gênero de ação, como tem um fotografia e técnica de filme muito boas e um roteiro simples mas interessante.

Além disso o elenco em geral manda bem, e dos personagens principais, apenas o vilão Asif não é um grande destaque, mas mais por causa da simplicidade do roteiro do que por inabilidade do ator.

Com isso, O Resgate fica com uma nota 8,5/10 na escala Multiverso+ de qualidade.

E você? O que achou do filme? Escreva nos comentários sua opinião e para mais notícias de filmes e séries siga o Multiverso+ nas redes sociais.

Facebook

Instagram

Twitter

 

The Last Kingdom: 4 Temporada – Crítica

Top 5 Animações esquecidas no churrasco

Homem-Aranha: Próximas sequências são adiadas

 

Comentários
+ posts

Um historiador por profissão, que ama cinema e televisão e escreve por diversão.

Um historiador por profissão, que ama cinema e televisão e escreve por diversão.

Back To Top