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VCTBR Havan vence a FURIA e garante vaga para Berlin (Foto: Bianca Ferreira/Havan Liberty)

VCTBR: Havan vence a FURIA e garante vaga para o Masters Berlin

No confronto da final da chave superior nesta quinta-feira (19), a Havan Liberty venceu a FURIA por 3 a 0 e avança para a grande final do Valorant Challengers Brazil. A equipe também conquistou a primeira vaga brasileira para o Masters Berlin, que acontecerá em setembro.

Já FURIA terá uma segunda chance na final da chave inferior do torneio, onde o confronto acontecerá neste sábado (21). Além da FURIA, as outras equipes que estão em busca da última vaga para Berlin são a Sharks, Vivo Keyd, Stars Horizon e Team Vikings.

A transmissão dos confrontos da etapa final brasileira acontece até domingo (22), a partir das 17h, nos canais oficiais do Valorant Brasil na TwitchYoutube e NimoTV.

O Confronto

Bind

O primeiro mapa da Final Upper foi de escolha da Havan, onde a FURIA optou por começar na defesa. A FURIA começou o half na frente vencendo o round pistol e o antieconômico, entretanto, quem dominou a primeira metade foi a equipe adversária. A partir do armado, a Havan usou bem sua composição de agentes e conquistou espaços nos spikesides, onde a FURIA não conseguiu contestar. Como resultado, Havan ditou o ritmo e garantiu o placar de 9 a 3 no fim do half.

Na segunda metade, a FURIA começou diminuindo a vantagem no placar com a vitória dos três primeiros rounds. Porém, a Havan foi superior em seus rounds econômicos e retakes. Por fim, com uma boa construção de vantagem na primeira metade, a Havan fechou o mapa com o placar de 13 a 7.

VCTBR - Havan x FURIA - Bind
Reprodução: Valorant Brasil / Riot Games

Haven

O segundo mapa foi de escolha da FURIA, onde a Havan começou no lado atacante. Na primeira metade, a Havan continuou com as boas entradas e domínios nos spikesides, assim abrindo o placar de 4 a 0. Entretanto, as jogadas individuais de Alexandre “xand” Zizi levou a FURIA para um empate de 5 a 5. Após uma pause tático, a Havan voltou a dominar e vencer clutchs decisivos, assim fechando a primeira metade na frente com o placar de 7 a 5.

Na virada de lados, mesmo perdendo o round pistol e o antieconômico, a FURIA contestou os spikesides em seu lado atacante. Em uma disputa acirrada e com rounds vencidos no detalhe, a FURIA emplacou rounds em sequência e garantiu o empate de 10 a 10. E novamente, após um pause tático, a Havan reorganizou sua defesa e encaixou os retakes em cima da equipe adversária. Por fim, a Havan fechou o segundo mapa por 13 a 10, assim chegando mais próximo de conquistar a vaga para Berlin.

VCTBR - Havan x FURIA - Haven
Reprodução: Valorant Brasil / Riot Games

Ascent

O terceiro mapa foi de escolha da Havan, onde a FURIA começou do lado defensivo. No primeiro half, a FURIA mostrou resiliência no começo do confronto com bons controles de spikesides e jogadas de retake, emplacando um placar de 6 a 1. A Havan voltou para o jogo no fim do half, mas não o suficiente para empatar o jogo. Por fim, a FURIA fechou a primeira metade por 8 a 4.

Na virada de lados, a Havan Liberty voltou para jogo em seu lado defensivo. Com a composição de iniciadores, a Havan dominou os espaços e conquistou rounds importantes em jogadas individuais, onde boa parte foi realizada pelo jogador Rodrigo “myssen” Myssen. A FURIA resistiu com bons clutchs do Alexandre “xand” Zizi, mas não foi o suficiente para vencer a partida. Por fim, a Havan levou o terceiro mapa em um placar apertado de 13 a 11.

VCTBR - Havan x FURIA - Ascent
Reprodução: Valorant Brasil / Riot Games

Coletiva

Havan

Na coletiva de imprensa, o head coach da Havan Liberty, Ricardo “rik” Furquim, foi questionado sobre a estrutura da organização e a preparação para o VCTBR. Rik respondeu que a toda a estrutura que a Havan disponibilizada é pensada no desenvolvimento dos atletas: “A nossa preparação sempre foi pensada para o futuro, e não o agora”.

Além disso, rik comentou que a preparação da equipe começou antes mesmo dele entrar:

A preparação começou lá atrás, quando a gente foi treinar aqui no office. Com a parte física e a parte psicológica com a nossa psicóloga. Começou quando a gente conversou com os meninos e eles aceitaram essa ideia antes mesmo de eu entrar. Então a preparação já vem bem de antes. A parte técnica dentro do jogo foi uma coisa que eu e o Hiromi precisamos muito se adaptar. Porque era dois caras que tinham experiência com o jogo, mas não tinham experiência com formar uma equipe técnica. Então houve muitas ‘derrapadas’ no meio do caminho. Só que a gente conseguiu”.

Além disso, Rik comentou sobre como será o estilo de jogo para final brasileira:

Nós vamos para ser campeão. Mas sendo bem sincero, estes últimos dias serão corridos por conta vaga. Então não vamos treinar, não vamos pensar em nada. Vamos ir como estamos agora. Se for para ser campeão com que temos hoje, seremos campeões. A gente vai continuar com o mesmo ritmo de jogo. O Hiromi não deixaria ser ao contrário, ele é um dos caras mais competitivos que tem por ai. Se fosse para fazer meia boca, nós não estaríamos aqui”.

O Strategic Coach da Havan, Saymon “Hiromi” de Sousa completa:

Pode ter certeza que a gente não só ficou feliz com a classificação, nós queremos ser campeões brasileiros”.

FURIA

Pelo lado da FURIA, o jogador Matheus “mazin” Araújo respondeu na coletiva sobre o que faltou para a equipe vencer a Havan:

Eu acho o que pesou hoje foi o fator psicológico, talvez por ser um jogo importante para nós. Eu acho que no começo do jogo, nós pecamos um pouco no psicológico e isso afetou no nosso desempenho”.

Mazin também comentou a sobre o plano anti-tático contra composição de iniciadores da Havan, e como isso afetou no primeiro mapa do confronto:

A gente se preparou para jogar de uma forma um pouco diferente, mas acabou que não encaixou na nossa Bind. Nós começamos dormindo um pouco no jogo, e apesar de ter ganhado o pistol, conseguimos ganhar só três rounds na defesa. E isso influenciou muito para o resto do jogo porque a defesa na Bind é o lado mais forte. Eu acho que a questão do três iniciadores, nós tínhamos ciência claro, porque eles já estavam jogando há bastante tempo assim. Só que a gente não conseguiu se preparar da melhor forma contra isso. Nós nos preparamos, mas não foi o suficiente”.

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Sempre atento no mundo do cinema, games e esports. Atualmente escrevo sobre CS:GO e Valorant. Jornalista formado pela Universidade Anhembi Morumbi.

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