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Godzilla II: Rei dos Monstros – Crítica

E O REI VOLTA!

Depois do filme de 2014, Godzilla garantiu uma continuação que chegou ontem (30/05/2019) aos cinemas, com tudo o que se espera de um dos maiores ícones dos filmes B: ação, destruição e monstros, muitos monstros!

OK, QUAL É DO FILME?

Godzilla II começa exatamente 5 anos depois do fim do primeiro filme.

Com um mundo que foi apresentado de forma traumática à existência de monstros colossais, governos discutem se a coexistência entre humanos e titãs é possível enquanto a instituição Monarca, apresentada desde o primeiro filme, tenta criar meios de garantir essa coexistência.

Entretanto, a aparição de outros monstros coloca o mundo em uma situação crítica, e faz da Terra o ringue desses poderosos titãs que lutam pela supremacia da cadeia alimentar.

ENTENDI! E O FILME É BOM?

Bem ai vem a grande pergunta, talvez tão grande quanto o nosso querido Godzilla. Primeiramente é necessário definir que este filme é um clássico dos filmes B.

AH, MAS O QUE É FILME B?

Originalmente, filmes B eram filmes de baixo orçamento que eram vendidos junto das grandes produções de cinema na primeira metade do século XX. Por serem filmes de baixo orçamento, certos aspectos técnicos eram deixados em segunda mão, como efeitos especiais e roteiro, e por muito tempo determinado gêneros de filmes como o terror, ficção científica e filmes de monstros eram sinônimo de filmes B.

Hoje este termo é usado informalmente para filmes que tem como proposta principal ser um entretenimento, e que deixam a característica artística do cinema em segundo plano, ou nem mesmo se preocupam com esse quesito.

O rótulo de filme B é usado por alguns críticos como algo pejorativo, mas não é dessa maneira que ela será usada aqui. Filme B, para fins de discussão, será usada nessa crítica para diferenciar a proposta puramente de entretenimento que Godzilla II apresenta, das questões técnicas que todo o filme possui, como roteiro, atuações, etc…

OK, O FILME É BOM?

Bem, definido isso é preciso dizer só uma coisa: como um ícone de filmes B Godzilla II não só cumpre seu papel de um dos maiores expoentes dos filmes de monstros, mas também excede expectativas!

O filme é um deleite para quem realmente entendeu o que esse longa se propõe a ser: 2h de lutas iradas de monstros contra monstros, de humanos contra monstros, e de humanos e monstros contra monstros, e é assim que ele foi vendido e é assim que ele é entregue.

E de fato o maior ponto do filme são os monstros tanto visualmente quanto na questão do áudio, pois cada monstro tem sua própria característica em todos os pontos necessários para diferencia-los como criaturas vivas e monumentais, o que pode talvez não render indicações em premiações para efeitos especiais, mas pelo menos menções honrosas.

Agora, quanto ao roteiro, atuações e afins vai um conselho: desliga o cérebro.

E não é por culpa dos atores, longe disso, afinal temos no filme como núcleo principal Millie Bobby Brown (conhecida pelo papel de Eleven em Strange Things), Charles Dance (o incrível Twin Lannister de Game of Thrones, e muitas outras atuações incríveis), Vera Farmiga ( Madolyn Madden de Os Infiltrados), Kyle Chandler (bem, aqui temos vários exemplos como em Lobo de Wall Street, Super 8, O Primeiro Homem, etc…), Sally Hawkins ( Oscar de melhor atriz em A Forma da Água), e o grande Ken Watanabe ( de Memórias de uma Geisha, O Último Samurai, A Origem, Ilha de Cachorros, etc… ).

Com tantos nomes de peso assim, a falta de atuações memoráveis só pode ser vista como uma escolha dos diretores para que o filme não fuja tanto da proposta do gênero de filmes de monstros, onde o foco não são os atores, são os monstros! O roteiro em si é um roteiro simples, não há grandes plot twist, o que eu vejo como algo positivo, pois nesse filme ter plot twist pretensiosos seria um tiro no pé com uma espingarda.

HM… E A…

A nota caro leitor? Com isso tudo posto não tenho como não dar a Godzilla II 8,5/10 na escala de qualidade Multiverso+. É um filme descontraído, divertido de ver que empolga dentro de sua proposta. Não é um filme para ficar criado teorias e ser discutido horas a fio. Ele vem se propondo ser puro entretenimento, e por isso deve sair com uma nota tão alta.

E você? O que achou desse novo filme do Rei dos Monstros? Escrevas nos comentários sua opinião, e siga o Multiverso+  nas redes sociais.

 

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Um historiador por profissão, que ama cinema e televisão e escreve por diversão.

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