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LoL: Team Liquid vence LCS NA após série tranquila contra Cloud9

Apertem os cintos, a final do circuito mais tradicional do League of Legends chegou, diante de uma Oracle Arena lotadíssima, após duas semifinais de tirar o fôlego, era hora de descobrir quem levaria o troféu pra casa e garantiria a vaga para o mundial como seed 1 da América do Norte. De um lado, a Cloud 9, buscando repetir os feitos passados e ter mais um milagre nesse split, enquanto do outro, a Team Liquid, que buscava o segundo título nacional do ano.

Crowd - TL
(Foto: Divulgação/Riot Games)

A mesa de análises se demonstrava inquieta com o passar do tempo, visto que tudo era possível nessa série, apesar dos apesares, a ideia de uma Team Liquid bicampeã era mais plausível do que uma reação da Cloud 9. O jogador mais valioso da temporada foi dado no dia anterior e foi ninguém mais ninguém menos que Yiliang “Doublelift” Peng, que bateu o top laner Kim “Ssumday” Chan-ho por 6 pontos percentuais (44% e 38% respectivamente).

Quando perguntado se Doublelift era realmente o melhor jogador do NA, a resposta foi simples “Sim, é claro.” O confiante atirador é figurinha carimbada na LCS NA há algum tempo e ganhou seu primeiro troféu de MVP este ano. Ele é sem dúvidas um dos grandes motivos da Team Liquid estar nas finais, mesmo com o meta turbulento e os magos na rota inferior, nada impediu que a Team Liquid terminasse em primeiro lugar na temporada regular.

Team - TL
(Foto: Divulgação/Riot Games)
Jogo 1: Experiência acima de tudo

Os picks e bans já mostraram surpresas logo no primeiro jogo, as escolhas de Twitch e Hecarim não eram esperadas, entretanto, o cavalo foi banido na maior parte dos jogos contra a Cloud9 e pelo visto teria algum motivo. A C9 montou uma composição de dano bruto, enquanto a Team Liquid selecionou campeões de vantajoso escalamento para o late game, o jogo seria agitado.

A partida foi bem concentrada em lutas na rota inferior, entre as duplas de Atiradores e Suportes, mas o foco mesmo do jogo foi na selva. Xmithie manteve a Team Liquid no jogo, visto que a Cloud9 conseguiu certa vantagem em abates; ele se manteve sempre um passo a frente do caçador inimigo, Blaber, por uma grande margem, pegando objetivo após objetivo.

Blaber e seu Hecarim não conseguia impactar o jogo de forma a ajudar seu time pelo mapa, mesmo com sua agressividade. Enquanto isso, o MVP do split, Doublelift demonstrava seu valor, e luta após luta eventualmente fez com que a Team Liquid abrisse o placar da série. O destaque da partida vai pra conta de Xmithie e seu Olaf, sendo presente nos objetivos e constante em seus ganks.

Jogo 2: Goldenglue e Svenskeren de volta

Para o segundo jogo, a Cloud9 não perdeu tempo e substituiu seu mid laner e caçador para colocar  novamente  Svenskeren e Goldenglue nos holofotes, de forma a ser o trunfo novamente, como foram contra a Team Solomid. Os picks e bans do segundo jogo se mantinham iguais nas primeiras rotações, com a surpresa da escolha de Lee Sin para Svenskeren, sendo o melhor campeão de sua carreira, dava as caras novamente; junto ao pick de Ornn para Licorice, deixando-o em sua zona de conforto.

Esse jogo foi mais animado no início, com um first blood para Pobelter nos 2 minutos de jogo. Goldenglue infelizmente não pôde ser tão importante com seu Malzahar como foi nas semifinais, sendo completamente superado por Pobelter. A Team Liquid apenas andava pelo mapa pegando abates e objetivos como se não tivesse nada para pará-los.

A Liquid dava o ritmo do jogo e a Cloud9 não conseguia acompanhar. Após uma luta que resultou em “3 por 1” a favor da Liquid, podemos falar que foi o fim do jogo. A equipe de Olleh ganhou luta após luta novamente, fazendo uma recapitulação do jogo 1 e fechando a partida após 33 minutos. O destaque do jogo fica para Pobelter e sua Irelia, que simplesmente não deixou o mid laner inimigo jogar o jogo.

Jogo 3: A Team Liquid não demonstra misericórdia

Com a adorável aparição de Tyler1 na mesa de analistas, imaginaríamos uma terceira partida que definitivamente seria atípica. Houve a volta de Jensen para a rota do meio, e nos picks e bans do terceiro jogo, teve a escolha de Ashe no escuro para Doublelift, enquanto do outro lado, assistimos a troca do Twitch pelo Ezreal para Sneaky. Era o tudo ou nada para Cloud9.

Definitivamente, todos os olhos agora estariam no Doublelift, que mostrava ser um dos melhores jogadores e mais bem sucedidos da região norte-americana. O terceiro jogo foi mais devagar, metódico e calculista por parte da Cloud9, entretanto, a estrela de Xmithie aparecia novamente para atrapalhar assim como no primeiro jogo; o candidato a MVP da Cloud9, Eric “LicoriceRitchie foi colocado em extrema desvantagem depois de repetidas aparições do jungle em sua lane.

De fato, Xmithie controlava o mapa de forma que nenhum jogador da C9 teve alguma vantagem no ouro em relação aos jogadores rivais. Enquanto isso, Doublelift ficava livre a disparar e derreter os adversários nas teamfights. Foi o jogo onde só um time jogou, e esse time foi a Liquid, que se consagrou campeã regional e garantiu o seed 1 da LCS NA para o Mundial 2018.


MVP da Série: Jake “Xmithie” Puchero – Olaf (1) | Sejuani (2) | Gragas (3)

Xmithie - TL
(Foto: Divulgação/Riot Games)

Próxima parada: Mundial 2018

Os seeds 1 e 2 da America do Norte foram decididos com essa partida. Team Liquid e 100Thieves respectivamente, demonstravam controle de suas posições no topo mesmo com a mudança desta temporada. Mesmo assim, ainda teremos mais jogos da LCS, que será o qualificatório regional para descobrir o terceiro seed norte americano do Worlds.

Acompanhe a “escalada” dos times para o último seed do Mundial ao vivo nos canais da Riot Games na Twitch e no Youtube. A transmissão acontecerá na próxima sexta-feira (14), a partir das 18h (horário de Brasília) e se mantém com uma série no sábado (15) e outra no domingo (16), ambas a partir das 18h.

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Main Udyr, repórter do setor de esports, economista e músico.

Main Udyr, repórter do setor de esports, economista e músico.

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