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Shape of the World – Análise – Arte e calmaria

Minimalista e relaxante são 2 dos principais adjetivos de Shape of the World, jogo indie de exploração em primeira pessoa financiado via Kickstarter pelo estúdio Hollow Tree Games. O jogo foi lançado para PS4, PC e XONE no dia 5 de junho de 2018 e nós o testamos.
O jogo é extremamente intuitivo, apesar de não te dar informações sobre o enredo ou qual o seu objetivo. Para progredir você deve interagir com alguns objetos do cenário (destacados em cores distintas do restante do cenário) e com alguns arcos triangulares que alteram o cenário levemente. Esses arcos estão sempre visíveis e te ajudam a não se perder em momento algum do game. Cada arco ultrapassados deixa o game mais colorido, demonstrando que suas ações estão interferindo no mundo, apesar de não ficar claro como.
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Alguns objetos do cenário geram eventos no game, criação de pontes na maioria, que te ajudam a progredir (caso você tenha problemas com tontura, talvez seja melhor evitar), porém, caso você cais, o jogo nunca te pune em relação a isso, sendo bem fácil retomar seu caminho, até mesmo sem reutilizar tais pontes.
O game, claramente, tem o objetivo de ser uma experiência calma e relaxante, tudo no cenário reage com sons agradáveis, a utilização das cores são belíssimas, o estúdio produziu uma obra de arte interativa.
Infelizmente o estúdio peca quando te deixa confuso sobre o que você está fazendo, não há um sentido de propósito ou sensação de dever cumprido. Ainda assim ficamos admirados com a beleza gráfica e o evidente carinho dos desenvolvedores. Caso queira se distrair um pouco da mesmice do mercado, Shape of the World é um excelente pedida!
Gráficos: 10/10
Enredo: 5/10
Gameplay: 8/10
Som: 10/10
Geral: 8/10

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