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BLAST Pro Series Miami: Entenda formato e saiba o que esperar das equipes
Em poucos minutos dessa publicação ocorrerá mais uma edição do tradicional torneio BLAST Pro Series, competição que percorre todo o mundo e que se encerra amanhã (13). Organizado pela RFRSH, proprietária da organização Astralis, o campeonato troca de sede a cada evento, se mantendo como uma potência. Convidando sempre seis dos melhores times do mundo, a BLAST Pro Series atrai multidões que vão ao local ver seus jogadores de CS:GO preferidos.
As últimas três edições da BLAST ocorreram em São Paulo, Lisboa e em Copenhagen, e as próximas – depois de Miami – já estão agendadas para acontecer em Madrid e Los Angeles. É com essa variedade de localidades que o torneio se destaca no cenário, movimentando regiões que não recebem tantos torneios de âmbito internacional assim. Não só isso, mas a BLAST Pro Series se caracteriza pelo seu formato diferenciado também. Confira:
Formato:
Seis equipes participam do torneio em um formato todos-contra-todos. Ao fim de cinco rodadas, isso é, após todos os confrontos terem sido realizados, as duas equipes de melhor performance se enfrentam na grande final em uma melhor de três. Todos os confrontos da fase qualificatória se dão em uma única partida. O campeão do torneio recebe $125 mil dólares, o segundo leva $50 mil, e o terceiro e quarto levam $25 mil e $15 mil respectivamente.
O diferencial da BLAST Pro Series, porém, é o palco: todas as equipes disputam partidas simultaneamente. As três disputas de cada rodada se dão ao mesmo tempo e no mesmo local, com os fãs podendo escolher quais jogos acompanhar. Isso é algo único e que traz dinamismo ao evento.
Outra atração para os fãs é o BLAST Standoff, onde o terceiro time da primeira fase enfrenta uma equipe escolhida para a plateia para uma série de disputas 1×1. Cada jogador de cada time deve participar de um confronto, que se dá com cinco armas distintas: M4A4/M4A1-S, Desert Eagle, AWP, AK47 e CZ75. O time com mais abates contabilizando todos os players vence, levando o prêmio de $20 mil dólares.
Equipes da BLAST Pro Series Miami
MIBR
BLAST Pro Series não é um nome que traz boas recordações para o MIBR ultimamente. Jogando “em casa” no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, os brasileiros tiveram uma de suas piores atuações de sempre: perderam todos os cinco confrontos, chegando a sofrer 16-2 contra a Team Liquid. Até mesmo no BLAST Standoff sofreram vexame: os jogadores adversários, que no caso eram da organização finlandesa ENCE, venceram todos os 1×1. No último torneio, a StarLadder i-League Season 7, MIBR também eliminada na primeira fase, perdendo para Renegades, NRG e North. É hora de recomeçar, e a BLAST Pro Series Miami pode ser a oportunidade perfeita para isso.
Astralis
A equipe dinamarquesa vive seu melhor momento e parece até mesmo imbatível. Melhor equipe do mundo, vencedora dos dois últimos Major e campeã da BLAST Pro Series São Paulo, a Astralis vem como favorita a mais um título. São referência no CS:GO, contando com cinco jogadores entre os 20 melhores do mundo pela HLTV, um ótimo trabalho de coach e bons psicológos e fisioterapeutas por trás das câmeras. A curiosidade é que a RFRSH, organizadora do evento, também possui laços administrativos com o time, fazendo com que a Astralis se sinta ainda mais em casa mesmo jogando em Miami.
Liquid
A Team Liquid já soube como é jogar com a plateia ao seu favor na final da BLAST Pro Series São Paulo, onde a torcida estava toda contra a Astralis. Em Miami, isso deve ser visto em todos os confrontos – exceção à disputa contra Cloud9 -. Isso porque, mesmo que a organização da Liquid seja holandesa, a equipe é composta por cinco jogadores norte-americanos e, jogando nos Estados Unidos, a tendência é que a torcida apoie o time local. E não é um time qualquer: é a terceira melhor equipe do mundo pelo HLTV e uma das principais rivais da Astralis. Não dá para descartar a Liquid como uma das favoritas à essa competição.
Na’Vi
Contando com o melhor jogador do mundo, Oleksandr “s1mple”, e sendo a segunda melhor equipe segundo HLTV, a Na’Vi também chega para a BLAST Pro Series Miami como uma das favoritas. Não é por menos: a fase do AWPer s1mple é excelente. Há até mesmo a discussão na comunidade se esse é o maior auge atingido por um jogador no CS:GO. Estreando contra MIBR, os europeus tendem a dar trabalho.
FaZe
Um dos melhores times de 2017 junto com a antiga SK Gaming e atual MIBR, FaZe também vive uma má fase. Assim como os brasileiros, os europeus caíram na primeira fase da BLAST Pro Series São Paulo e da StarLadder i-League Season 7. Porém, não devem ser subestimados. Contando com ótimos jogadores individualmente como Nikola “NiKo”, a FaZe pode “virar a chave” e surpreender a qualquer momento.
Cloud9
Organização e elenco norte-americanos, jogando em Miami. Cloud9 chegam confortáveis e prontos para jogar “em sua casa”. Com torcida apoiando, os jogadores podem mostrar um bom desempenho. Porém, as mudanças de line-up fazem o torcedor duvidar que isso seja possível, já que a equipe mal mantém os mesmos players por três torneios consecutivos. Na BLAST Pro Series Miami, por exemplo, acontecerá a estreia do dinamarquês René “cajunb”, além da entrada do antigo conhecido Maikil “Golden” no lugar de Robin “flusha”. Resta saber como a Cloud9 se adaptará com todas as mudanças.
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