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Circuitão: Vert explica queda no rendimento da Falkol e deixa futuro em aberto após semifinal
Em jogo válido pelas semifinais do Circuito Desafiante de League of Legends, a Falkol enfrentou a paiN Gaming numa melhor de cinco e acabou saindo derrotada por 3-0. As partidas aconteceram ontem (2), e logo após o término do confronto, o topo da Falkol, Álvaro “VVvert” comentou sobre o desenrolar da série em entrevista exclusiva ao Multiverso+.
Uma estratégia diferente foi utilizada na equipe da Falkol na MD5. Após perder o segundo game, VVvert foi para o bot da equipe, mesmo sendo jogador da rota superior. Perguntado se isso tinha sido algo treinado e planejado, Vert acenou positivamente. “Eu diria que o terceiro jogo foi planejado e o primeiro jogo não“, conta.
Ele continua, detalhando a partida. “No terceiro jogo a gente até conseguiu executar um jogo que a gente queria, cometemos alguns erros que eles puniram, a gente não soube aproveitar a nossa força e a gente também comprou quando eles estavam com a força maior que a nossa dentro do jogo“
“Foi uma série difícil, a gente não conseguiu entrar no primeiro jogo como a gente tinha planejado por causa de um errinho. Acho que, com isso, se abriu muita vantagem para eles na série, mesmo assim a gente não desanimou, a gente tentou até o final“, disse o topo, questionado sobre a derrota na série. “Eles não se abalaram no jogo, seguiram e ganharam a partida, então acredito que se a gente tivesse trabalhado melhor, tivesse mais calma, a gente poderia ter tido um jogo diferente”, conclui.
A Falkol foi a terceira colocada na fase regular do Circuitão. Indagado se uma melhor campanha poderia ter feito alguma diferença, Vert foi explicativo.
“Acredito que o potencial para ter sido um dos melhores times a gente tinha sim, a gente tava numa evolução boa. Acontece que a gente perdeu o passo durante o split, a gente se deixou relaxar, a gente se deixou levar e não seguimos no mesmo caminho, no mesmo ritmo“, conta. Segundo vert, um dos motivos para isso foi a perda de intensidade nos treinos durante a temporada.
“A gente tinha uma rotina de treinos que era acordar às 7h da manhã e ir para casa às 10h da noite, a gente tinha uma rotina de treinos muito pesada, de treinos muito intensos, e a gente foi dando uma relaxada, dando uma caída nisso. Fez com que a gente não evoluísse o suficiente. Mas acredito que a gente sabe que cometemos esses erros de esforço e acredito que o esforço vai ter de ser dobrado para a gente conseguir superar os outros times (no futuro)”.
Projetando possíveis transferências, o atleta elogiou a organização da qual faz parte hoje, mas deixou o futuro em aberto.
“a Falkol realmente é um time muito especial e eu gostei muito da organização, de toda a torcida, e acho que vale a pena torcer pela Falkol. Eu gostei muito daqui”, diz. “Qualquer coisa que aconteça de diferente são oportunidades e não tem como prever o futuro“, finaliza.
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