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Crítica: Arcane encerra segunda e última temporada levando fãs às lágrimas
O universo expandido de League of Legends surpreendeu e encantou desde a estreia de Arcane. Agora, pouco mais de 3 anos depois, os três últimos episódios da segunda e última temporada chegam na Netflix fazendo barulho.
A série se torna ainda mais emotiva e violenta neste final. Mas também não deixa de trazer alguns fan services que os fãs tanto aguardavam, provando mais uma vez o grande carinho e atenção da Riot Games para com os fãs do jogo.
Se você ainda não assistiu os últimos episódios ou mesmo a temporada e não quiser receber spoilers, é melhor interromper a leitura deste artigo por aqui e retornar em outro momento.
Após um grande período longe das telas, Heimerdinger e Ekko são o grande destaque do episódio 7. Me soou um pouco radical deixá-los afastados por tanto tempo. Talvez misturando a história deles com a dos outros personagens o tempo inteiro pudesse ser uma forma de pausar mais as outras tramas, mas deixando o espectador ainda mais tenso na ponta da cadeira. Porém, seu episódio foi gostoso de assistir.
A dupla, assim como Jayce, é lançada para uma dimensão paralela através do Arcano. Foi um belo contraste ver Jayce lutando por sua sobrevivência e sanidade em um mundo caótico e destruído enquanto Ekko se encantava por uma vida que podia ter trilhado se as coisas tivessem sido diferentes em Zaun sem os perigos da hextec.
Mais um passo na humanização de Jinx, ou melhor, Powder, foi dado neste episódio. A dor de perder Vi, mas estar rodeada de amor com Vander, Silco, Ekko e tantos outros garantiu uma vida normal para ela. Além de um grande fan service romântico que dá um respiro de leveza para a reta final da série.
E por falar em fan service, no episódio 8 já estávamos de volta a toda a ação caótica dos demais arcos narrativos e com direito a uma cena muito aguardada. A reconciliação de Vi e Cait na prisão superou minhas expectativas.
Redenção e o poder de mudar seu destino são temáticas amplamente tratadas em Arcane. Amei o universo paralelo e o romance apresentados, mas pensando na linha temporal principal, eu confesso que sinto falta da psicopatia imprevisível da Jinx da primeira temporada. E digo isso inclusive em relação ao final da personagem na série.
Sim, foi um desfecho bonito e comovente, mas a meu ver fugiu da proposta da personagem no jogo e no início da série. Me pareceu um pouco forçado pelo fato de Jinx ser tão amada pelo público a ponto de mudarem a personalidade dela, deixando de lado todos os problemas e traumas sem uma única sessão de psicanálise. Sua loucura sumiu e ela se tornou uma garota normal muito fácil e fácil não combina com Jinx.
Em contrapartida, Viktor e Jayce tiveram um fechamento perfeito. Ambos entendendo seus erros e buscando consertar tudo o que quebraram no mundo. Bem poético.
E o que dizer dos efeitos enquanto Ekko voltava no tempo na batalha final? A ação ficou incrível e envolvente para os espectadores. Mesmo com o poder de voltar, o momentâneo loop temporal sem conseguir sair das garras dos inimigos causou desespero nele e em mim.
Acredito que foi um pouco fácil demais voltar além do limite de tempo permitido pela física, tendo em vista o que quase aconteceu com Heimerdinger durante os testes que confirmaram 4 segundos serem o limite de retorno no tempo. Licença poética que fala, né? Os fãs fecham os olhos para esse detalhe com certeza, porque todos nós queremos ver Ekko triunfar nesse momento.
O mais interessante é que Arcane fechou um ciclo, mas deixou o caminho aberto para novas histórias. O desfecho de Mel com a máscara de Ambessa, velejando instiga a possibilidade de uma conexão desta série da Netflix com outras possíveis narrativas da Riot, que definitivamente virão.
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Arcane estreou em 6 de novembro de 2021. Esta foi a primeira série animada baseada no MOBA de PC League of Legens. A trama apresentou alguns personagens já conhecidos do jogo, inclusive com alterações de lore, e diversos novos personagens – alguns dos quais que entraram poteriormente em jogos da Riot Games. A animação explora tramas de origem de personagens de Piltover e Zaun, principalmente das irmãs Vi e Jinx, usando de ponto de partida o estudo da tecnologia mágica do Hextec. Este poderoso artefato acaba gerando tensões sociais e políticas nos povos das duas cidades e acaba separando as irmãs em lados opostos de uma guerra.
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