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Rock in Rio 2019: Foo Fighters, Panic At Disco e RAP marcam o dia 3
O segundo final de semana de Rock in Rio 2019 começou com diversas coisas boas. Dentre elas, o sol que resolveu finalmente aparecer para abrilhantar o festival. As atrações foram variadas. Não faltou ritmo para ficar parado. Afinal, teve RAP, soul, musicas dos anos 70/80 e claro, Rock and Roll.
Mas, primeiramente, precisamos falar sobre alguns locais que visitamos. Dentre eles, é possível relembrar a lendária primeira edição em uma área, a Rota 85, que faz o visitante voltar no tempo. Ele pode pisar em uma lama cenográfica para fotografar junto a um tênis gigante e aos números que formam o ano de 1985. Uma cerejeira estrategicamente posicionada na Rock Street Asia também tem feito sucesso. Dali é possível fazer imagens com as fitas que caem da árvore com bilhetes deixados pelo público, pegar o cenário com design eclético das casas e ainda aproveitar para conhecer um pouco mais da rica cultura do continente.
A música não para Cidade do Rock.
O rock voltou com força total neste primeiro dia do segundo final de semana do Rock in Rio 2019, em especial, no Rock District. A tarde foi embalada com as canções da banda Rollando Stones, que presta homenagem a uma das maiores bandas de todos os tempos: The Rolling Stones.
O público lotou a frente do palco e vibrou com cada clássico apresentado. “Estou muito feliz de poder estar aqui, o evento está ótimo, vou voltar mais um dia e essa Rock District está linda vista ao vivo”, disse a novata no evento, Jessica Silva, de 22 anos. O guitarrista e saxofonista do Kid Abelha, George Israel, fez uma participação especial no show, dando ainda mais energia ao público que não desanimou. Mesmo no calor de quase 30°, o espaço permaneceu cheio até o início da noite quando aconteceu o show da Rock Street Band.
Já a Rock Street Asia surpreendentemente teve a estreia de dois shows internacionais, que animarão o palco durante todos os dias do segundo fim de semana. O trio coreano Billy Carter, formado por Jiwon Kim (vocais), Jina Kim (guitarra) e Lee Hyun Joo (Bateria) abriu os trabalhos com um show regado a rock e blues.
A vocalista desceu do palco para dançar e tirar fotos para surpresa do público. Jiwon também arriscou algumas saudações em português, em um show de simpatia. “Eu não conhecia a banda, mas adorei, vou passar a acompanhá-la pelas redes sociais”, comentou Natália Souza. Já a banda taiwanesa No Party For Cao Dong, por sua vez, apresentou o show de post-rock que os credenciou ao Golden Indie Music Awards e ao Golden Melody Awards, duas importantes premiações musicais de sua terra natal. Ambas voltam ao palco da Rock Street Asia nesta sexta-feira (04).
Diversidade no Palco Sunset.
Os irmãos mexicanos, naturalizados brasileiros, Sebastián e Mateo Piracés-Ugarte, da banda Francisco El Hombre, abriram o Palco Sunset hoje. O público foi à loucura com o discurso de representatividade do grupo e cantou empolgado o sucesso “Triste, louca ou má”. A segunda apresentação da noite trouxe um dos encontros mais aguardados desta edição.
O show Pará Pop reuniu as divas paraenses Dona Onete, Fafá de Belém e Gaby Amarantos, que dividiram o palco com Lucas Estrela e Jaloo fazendo o público dançar na Cidade do Rock. Depois foi a vez do hip-hop tomar conta do espaço com Emicida & IBEYI, dupla formada pelas gêmeas Lisa-Kaindé e Naomi Diaz. A apresentação que fechou a noite no local reuniu Hip Hop Hurricane aos três maiores nomes do rap nacional Rael, Agir, Baco Exu do Blues e Rincon Sapiência. Afinal, o que conta é a diversidade. Por enquanto, o palco Sunset mostrou isso muito bem!
O Palco mundo foi sem defeitos.
A abertura do Palco Mundo foi com um enérgico Dinho Ouro Preto à frente do Capital Inicial. O show repleto de sucessos não desapontou quem parou para assistir e cantar junto os hits da banda. Na segunda apresentação da noite, Nile Rodgers & CHIC colocou o público para dançar dentro e fora do palco, repetindo todo o sucesso que tanto conquistou os fãs na edição de 2017, quando se apresentaram no Sunset em uma noite que entrou para a história do festival. O setlist já estava para lá de animado quando a banda quebrou o protocolo e realizou o sonho de muita gente ao convidar 50 pessoas para subir ao Palco Mundo, que virou uma verdadeira discoteca.
Os americanos do Panic! At The Disco trouxeram uma legião de fãs para a Cidade do Rock. O vocalista da banda indie tocou piano para fazer uma homenagem ao Queen com “Bohemian Rhapsody” e encerrou a empolgante apresentação com “High Hopes”. Esta que se tornou o maior símbolo da banda, registrando 1 bilhão de streams globais. Para fechar a noite, Red Hot Chilli Peppers movimentou os fãs, que acompanharam todo o show do início ao fim com as músicas na ponta da língua.
Rock in Rio 2021 terá Alok no Palco Mundo.
O Rock in Rio 2019 ainda nem terminou, mas a organização já começa a se preparar para a edição de 2021. Inclusive já confirmada desde dezembro de 2018 aqui na Cidade do Rio de Janeiro. A prova disso é que Roberto Medina fez o primeiro anúncio para a edição de 2021: o brasileiro Alok, considerado um dos melhores DJ’S do mundo.
Ele se apresentará no Palco Mundo em um dos dias do festival. “Alok é um grande nome não apenas na cena nacional, mas muito reconhecido inclusive internacionalmente. Termos ele conosco na edição de 2021 e já poder fazer este anúncio é um privilégio. Ele trouxe para a abertura do Rock in Rio um ritmo e um calor humano muito importante, que buscamos para contagiar positivamente as pessoas. Sem dúvida alguma será um momento emblemático do festival e que nossos fãs ficarão muito felizes”, garante Roberto Medina, presidente do Rock in Rio.
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Jornalista & Blogueira. Não foge de um bom filme, série ou um jogo da hora. Fã da Marvel e apaixonada por Tomb Raider <3