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BLAST Pro Series São Paulo: coldzera, Aleksib, dupreeh e EliGE falam após 3ª rodada
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A BLAST Pro Series São Paulo começou ontem (22) e hoje teve a terceira rodada dentre cinco. Nela, a MIBR enfrentou a Astralis, Liquid a FaZe, e finalmente ENCE jogou contra a Ninjas in Pyjamas. Para saber mais sobre a rodada, confira nossa reportagem clicando aqui.
Após as partidas, alguns jogadores falaram com a equipe do Multiverso+. Dentre eles, Marcelo “coldzera“, estrela da MIBR. Perguntado sobre as críticas da torcida brasileira nas redes sociais, Cold foi enfático. “Muita gente tem essa ignorância ainda de achar que temos que ganhar todo campeonato. Os brasileiros, infelizmente, não estão acostumados ainda a ter essa fase de derrota”, diz. “Nosso maior adversário é nós mesmos. Enquanto não pararmos com nervosismo, não pararmos de ter branco na cabeça enquanto jogamos, não vamos ganhar”.
Questionado se é mais fácil subir ao topo pela primeira vez ou voltar à ele, coldzera conta que a MIBR está passando pelo momento mais difícil da carreira. “Com certeza (é mais difícil) agora. É muito fácil você chegar no topo, difícil é se manter. Quando você cai uma vez, afeta muito seu lado psicológico, tira um pouco da confiança do nosso jogo e fica cada vez mais difícil”, conclui.
Quem está se mantendo no topo é a Astralis. Perguntado sobre o que ainda o motiva mesmo após tantas vitórias em sequência, Peter “dupreeh” afirma que a vitória por si é tudo o que o motiva. “Acho que vencer é a única coisa que importa. Jogar nesse tipo de torcida, tipo de torneio, explorar o mundo é, provavelmente, uma das melhores coisas. Se manter no topo também é o que importa para nós.
Estrela do time sensação do momento, a ENCE, Aleksi “Aleksib” diz gostar das piadas de “Ez 4 ENCE” (fácil para a ENCE) da internet e até manda um recado para os fãs. “Esse jogo (contra a NiP) foi bem fácil, mas eu acho a piada muito engraçada. Os fãs são loucos, e todos nós amamos”.
Jonathan “EliGe“, jogador da Team Liquid, possui amigos brasileiros e até mesmo arrisca dizer algumas palavras em português. Perguntado sobre como é jogar no Brasil, EliGe diz se sentir em casa. “Eu sempre me sinto confortável toda vez que venho ao Brasil. É um dos únicos lugares que eu sinto como se estivesse jogando em casa, com a plateia me apoiando”.
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