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The Witcher | 2° temporada – Crítica (Sem Spoilers)
The Witcher estreou na Netflix dia 17 de dezembro (sexta-feira) e já chegou com uma calorosa recepção, alcançando o top 1 de séries mais assistidas na plataforma.
Sinopse de The Witcher:
Convencido da morte de Yennefer na Batalha de Sodden, Geralt de Rívia leva a Princesa Cirilla ao lugar mais seguro que conhece: Kaer Morhen, onde passou a infância. Enquanto os reis, elfos, humanos e demônios lutam pela supremacia fora das muralhas do Continente, a garota enfrenta um perigo muito maior: seu próprio poder.
A nova temporada de The Witcher, como já dito anteriormente, foi muito bem recebida. Tanto o público quanto a crítica especializada gostaram e muito da continuação da história de Geralt de Rívia.
Veja algumas considerações da crítica especializada sobre The Witcher:
“A fantasia multi-tentacular da Netflix é ancorada pela atuação sólida de Henry Cavill, enquanto aposta em seus elementos de terror para um efeito cada vez mais impressionante” – Boyd Hilton (Empire Magazine)
“Os arcos de Geralt e Ciri melhoram muito quando eles se encontram. Não apenas a personagem de Freya Allen traz à tona um lado mais falante e compassivo do protagonista de Henry Cavill, mas os dois crescem juntos”, afirma a crítica do site CheatSheet.
Com base em 23 críticas do Rotten Tomatoes, a aprovação da temporada é de 96%. O senso comum dos especialistas é de que:
“A segunda temporada de The Witcher se expande em comparação à primeira de todas as melhores maneiras – e o mais importante, continua sendo muito divertido.”
Crítica (sem spoilers) de The Witcher:
Após tantos elogios, fica clara minha intenção de panfletar a temporada através de olhares especializados. Diferentemente da confusão sobre as linearidades das narrativas de Geralt, Ciri e Yennefer, sentida por alguns telespectadores na primeira temporada (característica essa que, particularmente, gostei), a nova temporada apresenta uma narrativa muito mais tranquila e acessível a todos.
A continuação consegue com maestria chegar à perfeição. Isso porque o encontro do bruxo com Ciri foi incrível, e isso causa um Geralt muito mais sentimental. É possível ver a decisão da série de percorrer um caminho de desmistificação sobre os bruxos, que vão muito além do senso comum de que são seres frios e sem alma que matam monstros em troca de dinheiro. Inclusive, tivemos até um Geralt falando mais palavras no lugar de grunhidos.
A showrunner Lauren S. Hisrich, em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, revelou que Henry Cavill pressionou para que o bruxo tivesse mais diálogos.
“Todo mundo saiu da primeira temporada rindo e amando a raiva de Geralt. Mas Henry estava dizendo que, quando você lê os livros, passa muito tempo na cabeça de Geralt. Então, como podemos colocar isso na página?”
“Enquanto isso, eu queria contar a história de como ele se tornou uma figura paterna para Ciri. Então, essas duas coisas se fundiram maravilhosamente. Ele se abre para fazer com que Ciri confie nele, falando mais o que pensa e o que sente”
Ainda sobre os personagens, é necessário destacar algumas personalidades que inesperadamente ascenderam na série. É o caso de Fringilla, cujo tempo de tela foi extenso e muito bem aproveitado. É interessante ver como a atitude de Yennefer no passado, que culminou na designação de Fringilla para Nilfgaard, gerou consequências avassaladoras para o Continente.
Em contrapartida, sinto que Yennefer, que já estava perdida na primeira temporada, esteve praticamente num limbo após a batalha de Sodden. Tão poderosa e, ainda assim, não se sentia completa em aspecto algum. Ademais, também houve uma inserção maior da população elfa que, creio eu, será muito importante na próxima temporada.
Além disso, é muito interessante, enquanto telespectadora, a sensação de estar imersa no universo da série. São 8 episódios que conseguem apresentar tantos novos personagens, monstros, lendas e maldições, tantas histórias que estão tecidas e incrivelmente bem construídas… porém, é preciso ter atenção ao assistir The Witcher para não se perder.
No geral, é satisfatória em todos os sentidos. A série é muito chamativa e merece reconhecimento, seu figurino, efeitos visuais, efeitos sonoros, coreografia das lutas, atuação, roteiro… tudo consegue entrar na categoria “lendário”!
A série tem grande potencial para se tornar a melhor série de fantasia. Essa nova temporada é ainda melhor que a anterior, e gera uma grande ansiedade para o que vem na terceira. Por isso, The Witcher é 10/10.
Só mais uma coisinha que você precisa saber! No final do último episódio, nos é apresentado um teaser do prequel de seis partes “The Witcher: Blood Origin“.
Deu até vontade de saber mais desse universo, né? Então, confira o trailer oficial da segunda temporada de The Witcher:
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Jornalista em formação, marvete de carteirinha e amante da sétima arte.
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