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Operação Fronteira: Crítica

A Netflix tem crescido exponencialmente em suas produções. Com o recente Oscar para Roma, o serviço de streaming tem anunciado cada vez mais participações de grandes estrelas em suas produções, e, Operação Fronteira vem com um elenco de peso.
SOBRE O QUE É O FILME?
Operação Fonteira (Triple Frontier no original) é basicamente um filme de assalto. A estória gira em torno de cinco ex-militares norte-americanos que, motivados pela perspectiva de um trabalho de reconhecimento de terreno se envolvem com uma oportunidade de roubar um poderoso traficante chileno. Tendo no papel de protagonista o conhecido Oscar Isaac, o filme apresenta um grupo de ex-militares interpretados por Ben Affleck, Charlie Hunman, Garret Hedlund, Pedro Pascal e o próprio Oscar que por diversos problemas topam entrar no perigoso plano de assalto.
OK, E O FILME FUNCIONA?
O filme é muito bem trabalhado em seus diversos personagens, não necessitando de muita apresentação dos cinco individualmente para deixar claro suas motivações, e inclusive seus relacionamentos prévios à estória que está sendo mostrada. Apenas através dos diálogos já é possível entender quem é mais próximo de quem, suas áreas de atuação em combate, o papel de cada um dentro do grupo, por quanto tempo se conhecem, entre outros detalhes que muitos filmes preferem mostrar por flashbacks, e nisso o filme faz bem. Na questão das atuações o filme também entrega muito bem, com o grupo principal de atores encarnando muito bem seus personagens, especialmente Oscar Isaac e Charlie Hunman.
Porém quanto a ação o filme é muito inconstante na sua qualidade, tendo as primeiras cenas muito bem coreografadas e com uma direção muito boa desde a movimentação dos personagens até o combate em si, mas do meio do filme pro final com cenas muito mal executadas e até um pouco confusas. E confusão é o que não falta no roteiro. A primeira parte do filme é muito bem desenvolvida e planejada, mas o continuísmo do filme é um pouco atropelado, tendo uma metralhadora de eventos chovendo um atrás do outro sem ser de uma maneira positiva. Há filmes de ação e assalto que conseguem construir e apresentar bem uma avalanche de eventos, e geralmente esse recurso é usado para elevar a tensão do filme em muitas ordens de grandeza acima do que estava sendo apresentado, mas Operação Fronteira não consegue nem entregar uma avalanche continua realmente coesa e nem uma tensão realmente apreensiva. No fim o filme parece que está tão cansado de continuar a estória que tudo se resolve com muita facilidade, tendo uma consequência considerável para o grupo, mas não entregando um clímax satisfatório que corresponde a expectativa de ação que todos os eventos precedentes levaram a esperar no fim do filme.
Tendo tudo isso apresentado, nada mais justo que deixar Operação Fronteira com uma nota de 6.5/10 na escala Multiverso+ de qualidade.
E você? O que achou desse novo filme de ação da Netflix? Deixe nos comentários sua opinião e siga o Multiverso+ nas redes sociais.

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