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De olho no Worlds 2018 #5 – Dire Wolves e o problema com a toxicidade de Shernfire
A região da Oceania é dominada pela Dire Wolves desde o começo do ano passado e não foi diferente em 2018, quando mais uma vez eles foram os melhores da região vencendo a Chiefs Esports por 3-0, e conquistaram uma vaga para Fase de Entrada do Mundial deste ano. E engana-se quem acha que não são uma ameaça na fase em questão.
Os dados contra o Brasil por exemplo, demonstra uma força maior que a nossa arquirrival, Turquia. Em nove jogos contra a nossa região, a Oceania tem cinco vitórias e apenas quatro derrotas, em jogos MD1. O problema deles são com deslizes em momentos cruciais nas fases de pontos.

A busca pelo reconhecimento é constante, mas será que esse vai ser o ano da Oceania?
Se depender de Shern “Shernfire” Tai, não. Na última quinta-feira (27), o jogador prejudicou mais uma vez sua equipe ao ser reportado por xingamentos e insensibilidade cultural em 18 jogos no servidor coreano. O selva foi penalizado com multa de $2,000 e a suspensão de dois jogos no Mundial.
Mas é impossível não destacar “Shernfire“. O jogador comanda o ritmo de jogo facilmente, com a sua agressividade e constantes ganks, gosta de distribuir os recursos para todas as lanes. É também um dos jogadores mais antigos do time junto com o seu atirador, o “K1ng“. Sua diversidade de campeões também é um problema para os adversários, pois acaba sendo complicado anular o jogador durante a fase de picks e bans das partidas.
O jogador já foi banido também uma vez do competitivo em 2015 por elojob, quando entrou no time Vortex para tentar jogar a NACS Summer Season, no servidor norte americano.
Sendo assim, o potencial da Dire Wolves atualmente foi muito prejudicado devido a essa penalidade. E a vida da Oceania ficou complicada, porque cada time tem quatro jogos e dois deles, não contarão com seu destaque.

Mas não significa que sem o Shernfire a DW vai ser inofensiva. O caçador tem seus pontos positivos sim, mas em muitos momentos o time precisou consertar decisões equivocadas do jogador. A rota do meio com “Triple“ é um outro ponto a se destacar. O jogador foi muito importante no começo da temporada de 2018 junto com ao suporte “Cupcake“, para uma das melhores campanhas do time, que se classificou para o Mid-Season Invitational invicto, com 10 vitórias seguidas.
Respondendo a pergunta anterior: Pode não ser o ano da Oceania, mas as duas primeiras partidas com um caçador diferente, pode ser uma surpresa para os adversários e se torna uma incógnita se vai encaixar bem com o restante ou não. O que vai definir serão as duas primeiras partidas sem o Shernfire.
A Dire Wolves estreia na terça-feira (2), contra a Infinity Esports, ás 07h00 (horário de Brasília). Acompanha aqui a cobertura completa do Mundial 2018.
O texto faz parte da série “De olho no Worlds 2018”, leia mais:
- De olho no Worlds 2018 #1: KaBuM! e-Sports e a busca pelo triunfo brasileiro
- De olho no Worlds 2018 #2: G2 Esports e a busca pelo retorno ao trono europeu
- De olho no Worlds 2018 #3: Kaos Latin Gamers – a “chance” Sul-Americana no Mundial
- De olho no Worlds 2018 #4: A “fênix” Cloud9 terá seu espaço?
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