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Jogamos DRAGON BALL: Sparking! ZERO
O novo DRAGON BALL: Sparking! ZERO acaba de entrar em acesso antecipado e chega oficialmente no dia 11 de outubro. A equipe do Multiverso+ teve acesso ao game com antecedência e te conta tudo o que pode esperar do novo título da franquia.
O sucessor de Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi honra a franquia com uma gameplay similar, alta fidelidade das lutas dos animes Dragon Ball Z e Dragon Ball Super e mais de 180 personagens para os jogadores utilizarem. E há sim diferentes escalas de poderes, assim como no mangá.
Há algumas possibilidades interessantes para agradar diferentes públicos: modo história, modo competitivo online e modo local. E o jogador pode inclusive conferir desfechos diferentes para eventos canônicos da obra original de Akira Toriyama.
Mas a interface do jogo tem muito a melhorar, pois não é das mais intuitivas e práticas. Trocar de área no menu é um processo um pouco demorado por conta das animações e há muita informação na tela, ao mesmo tempo que não fica muito fácil achar um botão específico no momento certo.
Ao tentar jogar no modo PvP local por exemplo, a tela não se divide para ambos os jogadores poderem escolher ao mesmo tempo, como na maioria dos jogos atuais. A área de seleção do player 2 pode sim passar despercebida se não tomar cuidado. E o mesmo acontece na área de treinamento.
E infelizmente o game só permite lutar em um mapa no PvP local, apesar de ter diversos mapas disponíveis para as batalhas no jogo.
Há dois modos de treinamento, um normal e um super. Porém não é intuitivo para novos jogadores, já que o “super” é na verdade um modo mais tutorial, mostrando o que fazer em cada movimento. Já no outro modo treinamento é possível selecionar até 5 personagens para utilizar na luta. Mas não traz qualquer diferenciação de cor caso você tenha escolhido o mesmo personagem para o seu time e o da CPU.
A grande quantidade de personagens disponíveis se dá inclusive pela possibilidade de escolher diferentes momentos dos personagens no anime e estágios de saiyajin, o que influencia consequentemente em seus níveis de poder.
Assim, é possível escolher jogar com um Goku mais fraco e ir evoluindo com transformações ou já iniciar em uma forma extremamente poderosa. Mas os mais poderosos trazem “evoluções invertidas” para formas inferiores, o que não faz muito sentido.
Há personagens de diversas fases de diferentes animes da franquia. Mas não é possível encontrar todos os personagens. Por exemplo, há o Goku e a Pan do GT, mas não o Trunks. E a maioria do elenco do Dragon Ball clássico foi deixada de lado, mesmo personagens que já estiveram presentes em títulos anteriores da franquia.
Personagens humanos têm uma gama de poder muito inferior a saiyajin e semideuses. Isto é ótimo para trazer maior realismo para as lutas e criar grandes desafios para os jogadores que se arriscarem a selecionar não apenas os personagens mais poderosos.
Uma característica muito divertida do game é apresentar soluções divertidas e easter eggs para os especiais de personagens como o Mister Satan, que é apenas um humano comum e no anime não tinha poderes e nem voava. Mas não se preocupem com spoilers, pois vou deixar vocês descobrirem por si mesmos jogando.
Outro ponto positivo é que o jogo vai contra uma tendência atual de microtransações. É possível desbloquear personagens e skins usando apenas dinheiro do jogo – e até desejos do Shenlong -, sem necessitar qualquer transação com moeda real.
Mas vale destacar que mais uma vez não houve grande preocupação com a localização do material. É possível deixar a interface do jogo em português, mas o áudio está disponível apenas em inglês e no original em japonês, assim como os títulos anteriores.
O console utilizado para a análise foi um Xbox Series S e o modo online pode ser acessado apenas por jogadores assinantes do Game Pass. O que pode ser um pouco frustrante se considerarmos ter que pagar algo além do alto valor investido no jogo. Mas atualmente, com todas as vantagens da assinatura, há muitos jogadores que não enfrentarão problemas.
Além disso, para o lançamento do game, o modo torneio pode ser jogado apenas contra a CPU. Como a Bandai Namco já confirmou o lançamento de patches no futuro, é possível que este recurso se expanda, permitindo lutar contra outros jogadores – locais ou online – no futuro.
O game definitivamente merece atenção e é bom. Precisa apenas ajustar alguns detalhes para se tornar ainda melhor e acredito que muitas dessas melhorias já estejam em pauta.
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DRAGON BALL: Sparking! ZERO será disponibilizado para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X e S.
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