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Séries para refletir sobre consciência negra

Com o mês da consciência negra, separamos aqui 10 séries impactantes e necessárias não apenas nas representações que denunciam as injustiças enraizadas na sociedade, mas também apresentam protagonismo e representatividade preta. É preciso que as pessoas reflitam sobre essas questões não apenas em novembro, mas o tempo inteiro. Por isso, temos uma lista de séries e uma lista de filmes repletas de grandes obras pra você escolher!

1. Olhos que Condenam (2019)

A minissérie da Netflix, dirigida por Ava Duvernay (A 13° Emenda), narra a história de 5 jovens negros que foram acusados injustamente pelo caso de assalto e estupro à uma mulher branca no Central Park, em 1989. Os jovens foram inocentados apenas em 2014, e a série consegue com excelência dar um soco no estômago do telespectador, principalmente por retratar fatos reais.

É possível ver a busca de Ava por transmitir o que esses 5 jovens passaram desde o início das investigações até o processo de perda da juventude e a violência dentro dos reformatórios. When They See Us é tão necessário quanto duro de assistir.

2. Atlanta (2016)

A série, criada e co-produzida por Donald Glover, se passa na cidade que dá nome a série e segue o cotidiano de Earn, que deseja ser agente de seu primo Alfred, enquanto este ascende na área musical. Além disso, ele ainda tenta se redimir com sua ex-namorada, que também é mãe de sua filha Lottie, esta primeira protagonizando ainda excelentes diálogos ao longo da trama.

A série ainda é muito hábil em nos mostrar o quão presente o racismo estrutural está na sociedade, o que sempre gera revolta nos personagens e em nós que assistimos.

 

3. Them (2021)

Them é uma série antológica de terror e na sua primeira temporada, que se passa nos anos 1950, a trama nos apresenta a uma família negra que após uma ascensão financeira, compra uma casa em um bairro predominantemente branco.

Além de lidar com o racismo e opressão vindos de seus vizinhos, a família ainda precisa lidar com traumas do passado e uma assombração que parece morar no sótão da casa.

 

4. Watchmen (2019)

Em Watchmen, a detetive Angela Abar (Regina King) usa a identidade secreta de Sister Night para investigar um antigo grupo de supremacistas brancos, mais conhecido como a Sétima Kavalaria. A seita, inspirada no diário do justiceiro Rorschach, trava uma guerra violenta contra minorias raciais e contra os policiais que tentam defendê-las.

Angela precisa, então, se esconder atrás de uma máscara para proteger a si mesma e impedir que mais pessoas sejam vítimas dos ataques racistas. Vale muito a pena para quem gosta do gênero e busca representações mais realistas e a abordagem de questões que são tão presentes fora do fictício. A série está disponível na HBO Max.

 

5. Cara Gente Branca (2017)

A série, que é uma extensão do filme de mesmo nome, acompanha diversos alunos negros em uma conceituada universidade dos Estados Unidos que enfrentam a hipocrisia de sua instituição que se considera progressista, mas que está longe disso.

A trama aposta num protagonismo quase dividido, onde cada episódio é focado em um dos personagens centrais da série, servindo para desenvolver tanto a trama quanto a essas personagens e seus dilemas pessoais. A série aborda temáticas como o racismo estrutural, sexualidade, amizades, relacionamentos e muitos outros. A série está disponível na Netflix e ganhou sua quarta temporada esse ano.

 

6. A Vida e a História de Madam C. J. Walker (2020)

Essa série conta a história de uma mulher negra que luta contra a pobreza e as adversidades da vida para se tornar uma grande empresária. Foi inspirada na vida de Sarah Breedlove, que nasceu em 1867, e foi uma lavadeira a maior parte de sua vida, mas que conseguiu superar as dificuldades e se tornou a primeira mulher milionária dos EUA.

A série aborda várias questões importantes, como o padrão de beleza feminino, racismo, a vida profissional feminina, dentre tantos outros que você pode descobrir assistindo essa série maravilhosa! Disponível na Netflix.

 

7. Raio Negro (2018)

Num bairro de Nova Orleans tomado pela violência das gangues, nós somos apresentados a Jefferson Pierce (Cress Williams), um antigo super-herói local com poderes elétricos e diretor de uma escola secundária. Com o crime e a corrupção se espalhando, Pierce precisa voltar a usar o manto de Raio Negro que jurou não usar mais.

A série une a temática de heróis com debates sobre racismo, criminalidade, violência e descaso das autoridades com pessoas negras. Pode ser uma ótima pedida para quem busca algo diferente dentro desse tipo de segmento. Disponível na Netflix.

 

8. Grown-ish (2018)

Grown-ish é uma sitcom americana e um spin-off da série Black-ish. A série de comédia acompanha a filha mais velha dos Johnsons, Zoey (Yara Shahidi) prestes a ingressar na faculdade e começar sua jornada rumo à vida adulta, mas ela não demora a perceber que a vida fora do ninho é mais difícil do que pensava.

A série também conta com Deon Cole, Trevor Jackson, Francia Raisa, Emily Arlook, Jordan Buhat, Chloe x Halle, Luka Sabbat, e Chris Parnel

 

9. Lovecraft Country (2020)

Ambientado nos anos 1950, a adaptação do livro homônimo acompanha Atticus Black no auge da segregação racial nos Estados Unidos que, durante uma viagem pelo país em busca de seu pai, precisa lidar com terrores racistas e horrores sobrenaturais. A trama, em suas bases, confronta aquele que lhe dá inspiração – H. P. Lovecraft -, já que ele é reconhecidamente racista em muitas de suas obras.

Esse fator torna a série ainda mais essencial de assistir, já que mostra que é possível separar a obra do autor e conseguindo ainda criticar comportamentos deploráveis da época que retrata. Além disso, a série ainda mostra o quão desafiador seria para uma pessoa preta viver aventuras fantásticas, já que ainda precisaria lidar com o racismo. Disponível no HBO Max.

 

10. Pose (2018)

Em Nova York, no final da década de 1980, Blanca abriga jovens LGBT que foram expulsos de suas casas. A época foi marcada pela ascensão da cultura de luxo e o surgimento dos bailes LGBT.

Disponível na Netflix, a série tem uma representatividade gigante, e seu elenco é tão inclusivo que bateu os recordes da televisão pelo maior número de atrizes trans! Além disso, boa parte de seu elenco é negro. Vale muito a pena assistir! Disponível na Netflix.

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