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“Encanto”, da Disney – crítica sem spoilers
O filme Encanto chegou no dia 25 de novembro nos cinemas, tendo chegado na véspera de Natal no Disney+. Trazendo uma história que promete unir magia à dilemas familiar, o longa teve uma ótima recepção do público. Quer saber um pouco mais? Confira abaixo.
Sinopse de Encanto:
A animação Encanto conta a história da família Madrigal, que vive escondida nas montanhas da Colômbia, onde desde a casa até os membros da família tem um vínculo com a magia. Depois de uma tragédia do passado, todos os membros da família acabaram sendo abençoados com um dom mágico, exceto Mirabel (Stephanie Beatriz). Mas, quando ela descobre que a magia que cerca a sua família está em perigo, Mirabel percebe que, mesmo sem poderes, pode ser a última esperança da família Madrigal.
Crítica de Encanto:
É sempre interessante ver como a Disney, em suas animações, une um elemento “mágico” a um contexto de fácil identificação de quem assiste. Começando pelo elemento mágico do filme, que surge não só como um dom individual, mas também como forma de auxílio à comunidade. Além de servir também como forma de expressar a personalidade de cada um, bastando apenas olhar um desses dons para conhecer melhor seu usuário. O que também gera divertidas piadas ao longo da duração, com destaque para os irmãos Camilo e Dolores.
Além do tradicional e leve humor em seus filmes, um outro elemento muito presente em animações como essa são as músicas. Em Encanto elas estão muito mais presentes que no recente Raya e o Último Dragão, que as usava em momentos pontuais. Nesse filme elas servem principalmente como forma de extravasar os sentimentos, ajudando no desenvolvimento tanto da protagonista quanto dos personagens secundários.
Um ponto que divide opiniões é o número de músicas ao longo do filme. Isso porque nem todas são essenciais à trama, alongando certos trechos e tirando nossa atenção do filme. Apesar disso, a trilha sonora do filme é impecável, usando desde Salsa como referência, até estilos musicais tipicamente colombianos, como o Bambuco; Vallenato e Reggaeton. O que é fácil de compreender, pois a trilha sonora é da compositora Germaine Franco, que trabalhou em Viva: A Vida é uma Festa, da Pixar.
Pontos altos e baixos de Encanto:
Ainda que seja muito divertido, é na problemática familiar que a trama acaba se perdendo. Isso porque, ao meu ver,os roteiristas não conseguem fugir de facilitações narrativas. O que torna a resolução de alguns dilemas simples demais, tirando tanto o peso quanto a carga dramática desses momentos. Gerando no espectador a dúvida: “Se era tão simples assim de resolver, o que estava impedindo?”.
Mesmo com seus pequenos defeitos, é importante mencionar que o filme é uma ótima diversão, sendo essencial para qualquer fã de animações. A trama, ainda que simples, tem uma ótima fluidez, nos deixando com um gostinho de “quero mais” ao término. Os personagens, que são muitos, conseguem nos cativar e atrair para seus dilemas pessoais. Sobrando sempre um tempinho para cada um dos membros da família mostrar quem é e como seu dom funciona.
A ambientação de Encanto é outro fator que merece destaque, já que a Disney segue produzindo obras de altíssima qualidade técnica. Com destaque para as cores, que ajudam a construir aquele cenário, mas que também ajudam a compreender melhor a personalidade dos personagens. Não só nisso, mas a qualidade de outros efeitos como a água corrente e a natureza também está impecável. Por essas e outras, o filme recebe a nota 7.5/10
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Jornalista em formação e escritor nas horas vagas. Muito fã de um bom terror, séries e filmes de todo tipo.