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The Boys in the Band : Crítica do novo filme de drama da Netflix!

. AA Netflix tem apostado bastante em filmes de ação e suspense ultimamente. O novo título do catálogo é The Boys in the Band. Adaptação de uma peça na Broadway ganhadora do Tony Awards, grande prêmio de Teatro dos Estados Unidos, e que fez muito barulho antes mesmo de chegar à plataforma.

O elenco

Um dos principais motivos de sua ampla divulgação e grande hype foi seu elenco, pelo simples fato de se tratar de um filme que tem sua temática voltada para o cenário LGBT de 1968 e que conta com seu elenco 100% com nomes de peso e que são abertamente gays.

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Logo de cara temos contato com 6 dos 8 personagens, são eles: Michael(Jim Parsons), Donald (Matthew Bomer), Larry (Andrew Rannels), Hank(Tuc Watkins), Bernard(Michael Benjamin Washington) e Emory(Robin de Jésus).

O enredo

The Boys in the Band conta com um ritmo inicialmente leve. A apresentação dos personagens é feita aos poucos e de forma que se reconheça todo o estriótipo que regem as personas da época.

Temos o homem bonito(Donald), o intelectual discreto(Michael), o afeminado(Emory), o sério(Hank), o promíscuo(Larry) e o sensível(Bernard).

Porém, no momento em que a fatídica festa de aniversário começa, o ritmo progressivamente fica áspero. O tom do filme muda de relativamente alegre para uma representação crua de tudo de ruim que poderia acontecer na vida de alguém homessexual na epoca.

A chegada gradual dos personagens a casa da Michael cria uma expectativa, até o momento em que Alan(Brian Hutchison), um amigo antigo de Michael, chega de surpresa. Sem saber muito bem o que acontecerá devido ao fato de saber que Alan é hetero, Michael tenta seu máximo manter tudo em ordem até que ele possa educadamente mandar o antigo colega de faculdade embora. Mas é claro que isso não funciona.

A sala de estar

A parte realmente densa e cabeça do filme começa quando, com Michael já bêbado e devido a uma chuva inesperada, todos são obrigados a se recolher para a pequena sala do apartamento.

O filme então nos leva a diversas reflexões e situações que são bem fáceis de se identificar. Tentando ficar longe dos spoilers, podemos dizer que quase tudo gira em torno de como eles se portam e se assumem na época. As conversas ácidas que Michael tem com o aniversariante da noite Harold(Zachary Quinto) deixa tudo bem pesado e desconfortável até em alguns momentos.

A temática de amor não correspondido, fidelidade, preconceito, religiosidade e a atuo-aceitação são revisitados constantemente. E isso se deve a um jogo perigoso: você tem que ligar para a ultima pessoa que você amou.

 

Conclusões finais

The Boys in the Band deve ser assistido de maneira a ser mastigado e digerido da forma que merece.

As atuações são precisas; a fotografia, iluminação, sonorização, tudo muito bem feito. Claramente um filme que retrata os anos 60 mas tem muito a ver com o preconceito que a comunidade LGBT vive até hoje. Ele tem um publico a atingir e uma mensagem bem clara: auto-aceitação e acolhimento. O que pode não ser fácil, mas é algo que os personagens lutam para conseguir.

Ele não é um filme para se assistir por diversão, pois seu clima pesado claramente tem o intuito de te fazer pensar, e não relaxar.

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A tal "Ladyticia"/"Letícia sem nenhum" do Podcast. Sky é meu nome de herói 😎

Engenheira mecânica que ama filmes, séries e livros.

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