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De olho no Worlds 2018 #4: A "fênix" Cloud9 terá seu espaço?
O que um primeiro split péssimo, uma temporada irregular, um ambiente tumultuado, certa desconfiança dos fãs e performances que mesmo com tudo isso foram impressionantes fariam com um time? Bom, a Cloud9 conseguiu virar o jogo ao seu favor e garantiu após um sonoro 3-0 contra a Team Solomid, a última vaga da LCS NA para o Mundial 2018. Não há como negar que a Cloud9 foi um time guerreiro. O caminho para o Worlds não foi fácil, principalmente após um pífio começo de temporada, entretanto, seu lugar está garantido e desde 2013 não perdeu uma aparição no Mundial.
O time que mais chegou longe em mundiais está de volta, quais foram as engrenagens que fizeram o time ressurgir das cinzas?
Promover um jogador (Blaber) de seu time de base para a equipe franqueada, decidir se desfazer de um ex-campeão Mundial (Impact) para colocar um novato (Licorice) em seu lugar e por último, mas não menos importante, vencer seu maior rival de forma fantástica e depois vencer de novo “passando o carro” após 4 anos sem vencer uma série dos mesmos não é um feito para qualquer um. E a mente por trás de tudo isso é Bok “Reapered” Han-gyu, o Treinador-chefe da Cloud9. O título de melhor da temporada não foi por acaso, a mente por trás de seu esquadrão de 7 pessoas, mexeu as peças certas quando pode e garantiu a crescente da Cloud9. Agora para o Mundial, sua escolha para a reserva foi Dennis “Svenskeren” Johnsen. Seria mais um trunfo na manga para a Cloud9 ressurgir no mundial, assim como ressurgiu na temporada regular?
Na lane mais porradeira do jogo, temos Eric “Licorice” Ritchie, um novato que já chamou a atenção e que tem sido fundamental para o sucesso da equipe. Com certeza houve um amadurecimento do jogador e é a peça mais confiável e constante do time, tendo jogos onde pode assumir a responsabilidade sozinho, ou se fortalecer e ajudar o time da forma que precisar. Com atuações incríveis de Ornn, de Hecarim e de Aatrox, Licorice demonstra sua variedade de campeões e com certeza roubou a cena nas duas séries que fez contra a TSM. Sendo assim, o jogador “coringa” de seu time. Seria essa a peça que faltava para a que a Cloud9 fosse finalmente para as semifinais e eventualmente um final?
A Cloud9 como o time que mais chegou longe sendo da região NA deve manter esse retrospecto dos anos dourados? No ano passado eles não tiveram tantas dificuldades de passar da Fase de Entrada, entretanto, com a evolução das regiões em desenvolvimento, há a possibilidade de ficar por lá mesmo? Sua primeira batalha será contra a KaBuM! e-Sports às 05h00 (horário de Brasília) no dia 2 de outubro.
O texto faz parte da série “De olho no Worlds 2018”, leia mais:
- De olho no Worlds 2018 #1: KaBuM! e-Sports e a busca pelo triunfo brasileiro
- De olho no Worlds 2018 #2: G2 Esports e a busca pelo retorno ao trono europeu
- De olho no Worlds 2018 #3: Kaos Latin Gamers – a “chance” Sul-Americana no Mundial
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Main Udyr, repórter do setor de esports, economista e músico.