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CBLOL: Croc acusa RENSGA de não cumprir contrato
Na noite desta quarta-feira (15), Croc, caçador da RENSGA durante a Segunda Etapa do CBLOL, foi as redes sociais alegando que a organização não cumpriu os valores firmados em seu contrato. A equipe foi finalista do campeonato e virou o “xodó” dos fãs de League of Legends por conta de seu carisma nas redes sociais.
Em um TwitLonger (que pode ser lido neste link), Croc revelou que recebia entre 60% e 70% do valor acordado em sua contratação enquanto jogava pela RENSGA. Intitulada de “por favor, sejam legais com imports“, a publicação do caçador ainda afirma que a situação também teria acontecido com o mid laner Yuri.
Ainda de acordo com o jogador, os dois sul-coreanos ainda tiveram problemas ao tentar deixar o Brasil: além de ambos pagarem um teste para COVID-19 com o próprio dinheiro, Croc e Yuri não conseguiram embarcar no avião para Coréia do Sul, apesar de seguirem os horários estabelecidos pela organização.
O caçador ainda escreveu que após o imprevisto a RENSGA teria oferecido a opção de os jogadores continuarem no país por mais um mês, morando na gaming house da equipe para que o time comprasse novas passagens. Ainda segundo Croc, a organização disse que os jogadores poderiam acelerar seu retorno para a Coréia, mas comprando suas próprias passagens.
Posicionamento da RENSGA
Ao ser questionada pelo Multiverso+, a organização respondeu com a seguinte nota:
“A Rensga BitPreço esclarece que as informações divulgadas pelo jogador sul-coreano Jong Hoon Park “Croc” em seu perfil do Twitter não condizem com a realidade.
Os dois jogadores receberam da organização os bilhetes para retornarem à Coreia nesta quarta-feira (15) e não conseguiram embarcar. Mesmo tendo chegado ao aeroporto dentro de um horário permitido pela companhia aérea, os dois sul-coreanos – e mais 15 passageiros – não procederam ao voo.
Neste momento, o jogador “Croc” exaltou-se e precisou, inclusive, ser contido. Em seguida, expôs situações inverídicas em seu perfil do Twitter.
A Rensga BitPreço, portanto, tem total segurança em afirmar que todas as cláusulas contratuais – inclusive os débitos financeiros – foram cumpridas com os jogadores. A organização não se eximirá de apoiar os dois estrangeiros até que consigam retornar ao seu país de origem.”
Outros casos
Não seria a primeira vez que uma organização brasileira deixa de pagar jogadores estrangeiros. Após a Primeira Etapa do CBLOL 2020, antes da implantação do sistema de franquias, a Redemption Porto Alegre foi denunciada pelos sul-coreanos BalKhan e Patrick por terem atrasado cerca de R$ 65 mil de salários.
Reven (mais conhecido como FLAnalista), ex-coach do Flamengo Esports, aproveitou o momento e se posicionou sobre o assunto compartilhando a publicação de Croc. O coach deu a entender que algo parecido aconteceu com ele enquanto trabalhava pela equipe rubro-negra, confira:
https://twitter.com/FLAnalista/status/1438301000067133449?s=20
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