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Pro players e times se opõem a federalização de esports
Nesta terça (10), grandes nomes do cenário de esports brasileiro se opuseram à regulamentação da prática do esporte eletrônico no Brasil. A regulamentação conta com os projetos de leis que correm em Assembleias Legislativas de cinco estados (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal).
O posicionamento contra a regulamentação foi veiculado por uma carta aberta. A carta foi enderaçada aos deputados dos estados onde ocorrem as Assembleias Legislativas e contém assinaturas de representantes como a paiN Gaming, FURIA, INTZ, VORAX, organizadoras de torneios como Gamers Club e BBL, jogadores como Bruno “Nobru“, Felipe “brTT” e Rafael “Rafifa“, além de streamers como Lucio “Cerol“, Gustavo “Baiano” e Flávio “Jukes“.
https://twitter.com/brttOficial/status/1425153775573082117?s=20
De acordo com a carta, um dos principais posicionamentos é contra os “recentes avanços em matérias que buscam regular a prática do esporte eletrônico”. Os projetos de lei referidos são PL 399/2019 (Rio de Janeiro), PL 56/2019 (Espírito Santo), PL 2.207/2020 (Minas Gerais), PL 1707/2019 e PL 7613/2019 (Goiás) e PL 578/2019 (Distrito Federal).
O protesto se atenta ao discurso de que nenhuma confederação ou federação existente representa os interesses do cenário dos esports no Brasil. Além disso, a carta também se opõe a padronização das formas de jogar, assim como acontece em diversoes esportes traducionais. Os esports são propriedade intelectual de empresas e que possuem suas próprias regras. Leia a carta na interga
Os representantes também pedem para que os participantes mais ativos no mercado dos esports sejam ouvidos nos debates públicos. Em relação a este pedido, a pauta em jogo é a PLS 383/2017, que foi vetado após a oposição de representantes do ecossistema de esports nacional. Entretanto, outros projetos de lei parecidos acabaram passando nos estados como Ceará, Paraíba, Amapá, Bahia e Paraná.
O grupo de representantes dos esports ainda se disponibilizou para compartilhar seus conhecimentos e seus pontos de vista para contribuir com o segmento”. Caso a comunidade se interesse em ajudar a causa, poderá ser realizado através do link disponibilizado pelo ecossistema contra o modelo federativo nos esports.
“Não há, portanto, necessidade de criação de estruturas que “controlem” os esportes eletrônicos no Brasil. Reiteramos que é preciso ter cautela em avançar numa direção que possa desviar o Brasil de uma trajetória até agora muito bem-sucedida e com grande potencial de sucesso num futuro próximo”, diz um trecho da carta.
Principais pontos apresentados na carta:
Confira também a lista completa de nomes do cenário de esports que assinaram a carta:
- Leo de Biase (Sócio Fundador da BBL Esports)
- Thomas Hamence (CEO da paiN Gaming)
- Ricardo Chantilly (Sócio diretor da Afrogames)
- Felipe Funari (Diretor de Esports da W7M)
- Leonardo Di Prado (Diretor Executivo do Santos)
- Lucas Almeida (CEO da INTZ)
- Jaime de Padua (Co-CEO da FURIA)
- Adalberto Vides Barbosa (CEO da eBrainz)
- Alexandre Jorge Peres (Dono da Team oNe)
- Felipe Rosseto Carvalho (Co-fundador e CEO da 7WPlay)
- Eric Teixeira (Dono do Mais Esports)
- Nyvi Estephan
- Felipe “brTT” Gonçalves
- Rafael “Rafifa”
- Giuliana “Caju” Capitani
- Nicolle “Cherrygums” Merhy
- Tarek Homsi (CEO da Webedia)
- Gustavo “Baiano” Henrique
- Lucas “Cerol” dos Santos
- Bruno “Nobru” Goes
- Renan Philip (Sócio Fluxo Esports)
- Yuri “Fly” Uchiyama (CEO da GamersClub)
- Rodrigo Bertho Mathias (CEO da LnK Gaming)
- Marina Gil Leite (Sócia Diretora da Vorax)
- Lucas Braga (CEO da MEC Inc)
- Flávio “Jukes” Fernandes
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Jornalista paixonado por games, eSports e também por tentar entender os mais profundos anseios e questionamentos humanos. Formado pela Universidade Federal de Pernambuco.