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Crítica: Sting – Aranha Assassina faz o básico bem feito e entretem
Sting – Aranha Assassina acaba de chegar aos cinemas e entrega o que promete no trailer. O longa-metragem é um filme de monstro leve, que dá sustos e é divertido, sem se perder na comédia.
Filmes de monstros não precisam ter roteiros extremamente elaborados para atingirem seu objetivo: entreter. E se possível trazer um pouco de profundidade e realismo (dentro do possível) com relacionamentos humanos.
E este não foge muito disso. Afinal, a aranha assassina é um alienígena, mas não se perde mais de 30 segundos com seu passado chegando na Terra. De onde ela veio? Por quê ela veio? Pouco importa. O foco verdadeiro é a relação familiar.
Pouco após chegar na Terra, a aranha Sting é adotada como pet de Charlotte (Alyla Browne), uma menina que mora com a mãe Heather (Penelope Mitchell), o irmão bebê e o padrasto Ethan (Ryan Corr), com quem a relação ainda é um pouco conturbada. Eles vivem em um pequeno prédio de sua tia avó, que mora com a avó em outro apartamento.
Além da família, há apenas outros dois inquilinos no prédio. Charlotte tem a mania de passear pela tubulação e é o jeito perfeito de introduzir todos os personagens – e a futura rota para ataques do monstro – com um voyeurismo de Janela Indiscreta. Todos servem a um propósito, mesmo com participações rápidas, para construir a pequena comunidade que é o prédio.
Sting não aparece muito por completo e utiliza-se muito de iluminação e planos rápidos para criar o terror da aranha gigante. Isto é um ponto positivo, pois ajuda o espectador a se desligar da computação gráfica, pois não dá tempo de analisá-la em detalhes.
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A grande fraqueza de Sting é curiosa e tratada de forma divertida. Principalmente na cena em que a avó com a doença de Alzheimer aparece. Porém, a condição da avó, por outro lado é tratada como um alívio cômico tão recorrente que chega a ser desconfortável em algumas situações.
O filme se propõe a assustar e divertir e faz isso muito bem. Não há grandes reviravoltas ou suspresas, mas o roteiro entrega uma trama fechadinha e com uma pitada de complexidade de relacionamentos. Afinal, Ethan é o padrastro que quer ser aceito pela enteada, mas eles ainda estão tendo alguns desencontro neste início de relacionamento de pai e filha. O tema é tratado na pitada certa, sem se sobrepor de Sting se escondendo na tubulação e atacando os moradores.
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